
A Estação Liberdade lança em junho Mil Anos de Mangá, livro de Brigitte Koyama-Richard que discorre sobre as origens dos quadrinhos japoneses. Autora de vários outros trabalhos sobre arte japonesa, a escritora é professora de Literatura Comparada e História da Arte na Universidade de Tóquio. A obra foi publicada originalmente em 2007 na França pela editora Flammarion.
Nos últimos anos, o mangá tem feito um sucesso fenomenal não só no Japão, onde domina o mercado editorial, mas também no Ocidente. Por mais contemporânea que essa forma de arte gráfica possa parecer, o mangá está, na verdade, profundamente enraizado na cultura japonesa, baseando-se muitas vezes em suas tradições artísticas centenárias.

Mil Anos de Mangá, como o próprio nome diz, conta a história do mangá, ou das histórias em quadrinhos, em seu esplendor e diversidade. Do inspirador mangá Hokusai até a aparição dos Gekiga, os mangás realistas dos anos 1950; do marco que foi Astro Boy, de Osamu Tezuka, à Rosa de Versalhes, de Riyoko Ikeda, um mangá shōjo para garotas jovens; das lendas de samurais até as edições mais alternativas da revista Garo; e dos demônios que povoam a obra de Shigeru Mizuki até as últimas criações de Jirō Taniguchi, cada período aqui percorrido pela autora Brigitte Koyama-Richard é recheado de detalhes e ilustrado com desenhos e gravuras.
Além da edição brasileira, Mil Anos de Mangá já foi traduzido para mais cinco idiomas, reforçando ainda mais sua importância. Capa cartonada com 272 páginas.